terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Hora do descanso

A FLOR E A FONTE
Vicente de Carvalho
"Deixa-me, fonte!" Dizia

A flor, tonta de terror.
E a fonte, sonora e fria
Cantava, levando a flor.

"Deixa-me, deixa-me, fonte!"

Dizia a flor a chorar:
"Eu fui nascida no monte...
"Não me leves para o mar."

E a fonte, rápida e fria,

Com um sussurro zombador,
Por sobre a areia corria,
Corria levando a flor.

"Ai, balanços do meu galho,

"Balanços do berço meu;
"Ai, claras gotas de orvalho
"Caídas do azul do céu!..."

Chorava a flor, e gemia,

Branca, branca de terror.
E a fonte, sonora e fria,
Rolava, levando a flor.

"Adeus, sombra das ramadas,

"Cantigas do rouxinol;
"Ai, festa das madrugadas,
"Doçuras do pôr-do-sol;

"Carícias das brisas leves

"Que abrem rasgões de luar...
"Fonte, fonte, não me leves,
"Não me leves para o mar!"

*
As correntezas da vida

E os restos do meu amor
Resvalam numa descida
Como a da fonte e da flor...

Processo de produção da escultura "Santo Antonio de Lisboa"

Modelagem em argila

Soldagem e polimento na fundição

Soldagem e polimento na fundição


Sueli Herrera recebendo a escultura no Colégio Santo Antonio de Lisboa

Detalhe da escultura

Escultura instalada no saguão do Colégio Santo Antonio de Lisboa
Escultura instalada no saguão do Colégio Santo Antonio de Lisboa

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Reencontrei o querido Padre Juarez de Castro na Igreja Assunção de Nossa Senhora, no último dia 15.
Um religioso que com seu jeito simples coloca em prática o exemplo franciscano de humildade e amor ao próximo.